Tendo iniciado sua carreira ainda nos tempos do cinema mudo, foi uma dos poucos artistas da época que se adaptaram e foram bem sucedidos no cinema falado, ficando famosa não apenas pelo talento mas também pela sua grande sensualidade, tornando-se uma das primeiras “grandes deusas” do cinema e um dosm aiores símbloso sexuais de todos os tempos, apontada pela revista Vogue como a "Marilyn Monroe alemã".
Nasceu em 27 de dezembro de 1901 em Schöneberg, um distrito de Berlim. Ela era a mais nova das duas filhas (a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Louis Erich Otto Dietrich e Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich.

Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935).
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CENA DE "O ANJO AZUL" |
CANTANDO PARA OS SOLDADOS DURANTE A II GUERRA MUNDIAL |
A partir de 1951, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.
Em 1961, Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo com um assunto que ainda assustava. O filme era Julgamento em Nuremberg, que tratava do holocausto, do nazismo, e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas.
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Marlene tinha em Berlim uma de suas melhores amigas, a também talentosa cantora e atriz Hildegard Knef. Em 1978, Marlene protagonizou seu último filme, Apenas um Gigolô, onde contracenou com David Bowie. Porém, nesse meio tempo, ela fez várias participações em rádio e programas de televisão.
Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais. Porém, existem comentários de que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o fato de envelhecer. Outros dizem que ela tinha Mal de Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários.
Sempre elogiada por sua extrema elegância, Marlene Dietrich ditou moda, foi a primeira mulher a usar calças publicamente, ainda nos anos de 1920, causando escândalo e admiração, e ainda hoje é considerada a mulher que mais e melhor representou e divulgou a moda alemã ao redor do mundo.
Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Berlim na Alemanha.

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