terça-feira, 27 de agosto de 2013

MARLENE DIETRICH

Marlene Dietrich era o nome artístico de Marie Magdelene Dietrich von Losch.

Tendo iniciado sua carreira ainda nos tempos do cinema mudo, foi uma dos poucos artistas da época que se adaptaram e foram bem sucedidos no cinema falado, ficando famosa não apenas pelo talento mas também pela sua grande sensualidade, tornando-se uma das primeiras “grandes deusas” do cinema e um dosm aiores símbloso sexuais de todos os tempos, apontada pela revista Vogue como a "Marilyn Monroe alemã".

Nasceu em 27 de dezembro de 1901 em Schöneberg, um distrito de Berlim. Ela era a mais nova das duas filhas (a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Louis Erich Otto Dietrich e Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich.

A mãe de Dietrich era de uma família abastada de Berlim que tinha uma fábrica de relógios e seu pai era um tenente da polícia. Seu pai morreu em 1911. Seu melhor amigo, Eduard von Losch, um aristocrata primeiro tenente dos Granadeiros cortejou Wilhelmina e mais tarde se casou com ela em 1916, mas morreu logo depois, como resultado de ferimentos sofridos durante a Primeira Guerra Mundial. Alguns de seus parentes fugiram da guerra, vindo para o Sul do Brasil.

Dietrich fez escola de artes cênicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.

Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935).

CENA DE "O ANJO AZUL"
Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes. Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas ela recusou o convite e se naturalizou como cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito para a pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.

CANTANDO PARA OS SOLDADOS DURANTE A II GUERRA MUNDIAL
Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene foi ao encontro das tropas aliadas, onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados. Condecorada com medalha após a guerra, Marlene descobriu um dom que poderia explorar: sua voz. Assim ela começou a cantar além de atuar.

A partir de 1951, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.

Em 1961, Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo com um assunto que ainda assustava. O filme era Julgamento em Nuremberg, que tratava do holocausto, do nazismo, e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas.

Em turnês mundiais, ela visitou inúmeros países, tendo vindo ao brasil em 1959 apresentando-se e cantando em português "Luar do Sertão".
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Voltou para sua pátria, a Alemanha, apenas em 1962, mas sua volta não agradou a todos, pois os nazistas remanescentes chamaram-na de traidora em pleno aeroporto.

Marlene tinha em Berlim uma de suas melhores amigas, a também talentosa cantora e atriz Hildegard Knef. Em 1978, Marlene protagonizou seu último filme, Apenas um Gigolô, onde contracenou com David Bowie. Porém, nesse meio tempo, ela fez várias participações em rádio e programas de televisão.

Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais. Porém, existem comentários de que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o fato de envelhecer. Outros dizem que ela tinha Mal de Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários.

Em 2001, foi realizado um filme biográfico sobre a diva, dirigido pelo seu neto e com comentários de várias pessoas que conviveram com Dietrich, como sua filha Maria Riva, seu sobrinho, Hildegard Knef, Burt Bacharach, o filho de von Sternberg, entre outros. Maria Riva escreveu um livro sobre sua mãe, no qual a declarava uma pessoa fria e autoritária.

Sempre elogiada por sua extrema elegância, Marlene Dietrich ditou moda, foi a primeira mulher a usar calças publicamente, ainda nos anos de 1920, causando escândalo e admiração, e ainda hoje é considerada a mulher que mais e melhor representou e divulgou a moda alemã ao redor do mundo.

Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Berlim na Alemanha.


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