sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Claudette Colbert

Nome completo: Émilie Claudette Chauchoin
Nascimento: 13 de setembro de 1903, Saint-Mandé, Seine, França
Nacionalidade: Estados Unidos (naturalizada)
Morte: 30 de julho de 1996, em Speightstown, Barbados

Cônjuges: Norman Foster, de 1928 a 1935 e Dr. Joel Pressman de 1935 até sua viuvez em 1968

Prêmios: Oscar de Melhor atriz em 1935 por "Aconteceu Naquela Noite",
              Golden Globe de Melhor actriz coadjuvante em televisão em 1988  por "The Two Mrs. Greenvilles",
              Prêmio Sarah Siddons pelo trabalho em teatro em 1980

Seu mais conhecido trabalho nos dias de hoje foi em Aconteceu Naquela Noite, pelo qual recebeu o Oscar de melhor atriz, mas também são memoráveis suas atuações em Cleópatra (versão de 1934 com Colbert no papel principal, bem anterior à versão que consagrou Elizabeth Taylor) e A Oitava Esposa de Barba Azul.

Nascida em Saint-Mondé, França, mas criada em Nova Iorque, Claudette começou sua carreira na Broadway em produções dos anos 20, indo para o cinema com o advento do "cinema falado". Estabeleceu uma bem sucedida carreira com a Paramount Pictures e se tornou uma das mais bem pagas artistas do cinema na época.

Colbert foi reconhecida como um dos principais expoêntes femininos da chamada screwball comedy (comédia excêntrica) mas também era conhecida pela sua versatilidade e chegou a receber indicações por papéis dramáticos em "Mundos Íntimos", de 1935, e "Desde que Partiste", de 1944.

Sua carreira cinematográfica começou a declinar na década de 1950 e fez seu último filme em 1961. Continuou a atuar em teatro e televisão durante os anos posteriores. Claudette se aposentou após uma carreira de mais de 60 anos indo morar em Barbados, onde veio a falecer aos 92 anos após uma série de acidentes vasculares cerebrais. Encontra-se sepultada no cemitério da Igreja de Godings Bay, Speightstown, Saint Peter em Barbados. Possui uma estrela na Calçada da Fama.

A grande maioria de suas cenas mostrava o lado esquerdo de seu rosto. Claudette Colbert tinha aversão de ser fotografada com o lado direito.

Filha de Georges Claude e Jeanne Chauchoin, após alguns problemas financeiros, sua família emigrou para Nova York em 1906. Colbert se naturalizou nos EUA e estudou na escola Washington Irving High School, onde sua professora Alice Rossetter, a incentivou a ir a uma audição para uma peça que havia escrito, Colbert fez sua estréia no palco em Provincetown Playhouse The Widow's Veil quando tinha 15 anos. Em seguida trabalhou como estenógrafa no Art Students League of New York, como balconista e babá para pagar suas despesas.

Ela pretendia se tornar costureira, mas Anne Morrison ofereceu a Colbert um papel em sua peça. Ela apareceu em um palco da Broadway num pequeno papel em The Wild Westcotts (1923). Inspirada a prosseguir com o teatro, Colbert terminou os estudos e embarcou na carreira em 1925.

Ela adotou o nome Claudette Colbert nesta fase, já usava o nome Claudette na escola e Colbert era o nome de solteira de sua avó.

Após a assinatura de um contrato de cinco anos com Al Woods, Colbert fez papéis modestos na Broadway, de 1925 a 1929. Durante seus primeiros anos no palco ela lutou para não ficar catalogando papéis e recebeu críticas e elogios na produção de The Barker (1927) interpretando uma encantadora de serpentes, papel que ela repetiu numa pequena turnê no London's West End.

See Naples and Die e Eugene O'Neill's Dynamo (1929), não foram bem sucedidas, mas foi notada pelo produtor teatral Leland Hayward, que sugeriu a ela um papel num filme de Frank Capra, "For the Love of Mike", em 1927, acredita-se agora que tenha sido um "filme perdido", pois foi um fracasso de bilheteria. Esse foi o único filme de Colbert no cinema mudo.

Após o fracasso de For the Love of Mike, ela não fez filmes por dois anos quando finalmente assinou um contrato com a Paramount Pictures, seus filmes então, foram produzidos mais rapidamente em Nova York, o que lhe permitiu continuar a carreira.

Seu primeiro filme falado foi The Hole in the Wall (1929), co-estrelando com outro novato Edward G. Robinson, que foi seguido por The Lady Lies, também em 1929. Ambos os filmes foram bem sucedidos.

Durante as filmagens de The Lady Lies, Colbert participava ainda da peça See Naples and Die, que viria a ser seu último trabalho no teatro dos anos 20.

Apareceu falando francês no filme Mysterious Mr. Parkes, um dos poucos filmes vistos nos Estados Unidos em língua estrangeira, e também teve uma participação em "The Big Pond". Este último foi filmado em inglês e francês, e a fluência de Colbert em ambos os idiomas foi de fundamental importância para seu escalamento nesse filme. Apareceu ao lado de Maurice Chevalier, que comentou , "Ela era morena, linda, talentosa e uma comediante deliciosa, e seu Inglês era perfeito.


Embora estes filmes fossem populares com o público, um de seus filmes deste período,Young Man of Manhattan , que teve a participação de seu marido, Norman Foster, recebeu críticas negativas. A revista Picture goer criticou o desempenho de Foster e observou-o como um dos mais fracos parceiros cinematográficos de  Colbert, escrevendo: "Eles não parecem ter nenhuma sinceridade nem em suas cenas de amor."
Antológica cena de ACONTECEU NAQUELA NOITE
CLARK GABLE E CLAUDETTE COUBERT EM "ACONTECEU NAQUELA NOITE"

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