quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Rita Hayworth

BIOGRAFIA RESUMIDA

Rita Hayworth
nasceu em 17 de
iutubro de 1918,
no Brooklynm em
Nova York,
EUA.

Seu nome de
batismo era
Margarita Carmen
Cansino.

Filha de uma
família de
dançarinos ciganos
espanhóis,
Margarita Carmen
Cansino subiu ao
palco pela
primeira vez aos
doze anos, ao lado
do pai.

Treinada
profissionalmente,
ainda adolescente
apresentou-se
várias vezes em
cassinos na
fronteira dos EUA com o México.

Um barman apaixonou-se por ela e inventou o
drink Margarita" em sua homenagem.

Primeiramente, atraindo a atenção de produtores
de cinema como parte da "Família Cansino de
Dançarinos", Margarita estreou no cinema em
1935 com o nome de Rita Cansino, no filme "O
Inferno de Dante", após assinar contrato com a
Fox Film Corporation.

Depois de participar de alguns outros filmes, em
pequenos papéis, o Estúdio não renovou seu
contrato, fazendo com que ela passasse a
trabalhar para diversas produtoras, em filmes de
baixo orçamento, inclusive alguns faroestes. Em
1937, ao ser contratada pela Columbia Pictures,
adotou o nome de Rita Hayworth.

Sua beleza chamou a atenção dos dirigentes do
Estúdio, que viram nela a possibilidade de vir a se tornar uma
grande estrela.

Em 1939, obteve o segundo melhor papel feminino em "Paraíso
Infernal", de Howard Hawks.

Dois anos depois, ela viveria seu primeiro sucesso, ao trabalhar
ao lado de James Cagney e Olivia De Havilland em "Uma Loura
com Açúcar".

No mesmo ano, ao contracenar com Tyrone Power em "Sangue e  Areia", viu solidificar-se seu caminho para o estrelato.

Ao dançar com Fred Astaire em "Bonita Como Nunca" e "Ao
Compasso do Amor", e depois com Gene Kelly em "Modelos",
Rita firmou-se como uma das maiores dançarinas de Hollywood e a maior estrela romântica dos anos 40.

Na opinião de Fred Staire, conhecido por sua excessiva
mania de perfeccionismo, Rita foi a melhor parceira com quem
ele já teve o prazer de dançar em cena.

O clássico "Gilda", de 1946, ao lado de Glenn Ford, a
transformou no maior mito da década

Rita casou-se cinco vezes: seu primeiro casamento foi com o
empresário Edward Judson (1937 - 1943); divorciada,
casou-se em seguida com Orson Welles (1943 - 1948), com
quem teve a filha Rebecca Welles; seu terceiro casamento foi
com o príncipe Ali Kahn (1949 - 1953), com quem teve a
princesa Yasmin Aga Kahn; em seguida, casou-se com o
cantor Dick Haymes (1953 - 1955) e, finalmente, em 1958,
casou-se com o produtor James Hill, de quem se divorciou
três anos depois.

Seus três últimos
casamentos
a fizeram interromper sua
carreira por diversas vezes.

Seu insucesso no amor era
por ela definido como: "A
maioria dos homens
apaixona-se por Gilda, mas
acorda comigo".

Gilda transformou-a em
modelo de mulher fatal e
ruiva sedutora.

Rita Hayworh é um desses
nomes que se tornaram um
verdadeiro mito, uma
grande deusa do cinema, e
até hoje listada entre as
mulheres mais lindas de
todos os tempos.

Na realidade, ela não era
ruiva natural e tinha somente
1,68 m de altura, mas sua
beleza, seu talento
dramático e sua aptidão
para dança são indiscutíveis.

Embora aparecesse
cantando em muitos de seus
filmes, na verdade esse era
um talento que não possuía,
e o fato é que nessas cenas
ela era era dublada por
outra cantora, o que era
bem comum naquela época.

Nos anos 60, Rita passou a
beber, o que veio a refletir
em sua carreira e em seu físico.

Após atuar em "Aguirre, a Cólera dos Deuses", 1972, ela não mais
voltou às telas.

Em 1980, foi diagnosticada com "Mal de Alzheimer".

No ano seguinte, foi colocada sob a tutela de sua filha Yasmin,
com quem permaneceu até sua morte aos 68 anos de idade, em
Nova York, em 14 de maio de 1987.

Sua doença já estava em nível tão avançado, que ela nem sequer
tinha mais a menor consciência de sua própria identidade e de
quem foi Rita Hayworth, terminando assim tristemente a história
daquela que foi talvez a maior musa que o cinema já teve em toda
sua história.


BIOGRAFIA DETALHADA
Rita Hayworth era o nome artístico de Margarita
Carmen Cansino, nascida em Nova Iorque, no dia
17 de outubro de 1918, de ascendência hispano-
irlandesa, e falecida em Nova Iorque, no dia 14 de
maio de 1987.

É uma das maiores atrizes norte-americana de todos
os tempos, atingiu o auge na década de 1940 e
tornou-se um mito eterno do cinema.

Era filha do dançarino flamenco Eduardo Cansino,
natural de Castilleja de la Cuesta, e de Volga
Hayworth, chefes de uma famosa família de
dançarinos ciganos espanhóis.

Seu pai queria que ela se tornasse dançarina,
enquanto a mãe desejava que ela fosse atriz.

Seu avô, Antonio Cansino, era o maior expoente de
Dança Clássica Espanhola, sua escola de dança em
Madrid era mundialmente famosa, e foi ele quem deu
a Rita, sua primeira lição de dança.
Assim que ela fez três anos e meio, começou a ter
aulas de dança.

Ela não gostava, mas não teve coragem de contar
para o pai.

Durante vários anos ela frequentou diariamente aulas
de dança no Carnegie Hall, sob a instrução de seu tio
Angel Cansino.

Com oito anos de idade, sua familia se mudou para o
oeste de Hollywood, onde criaram seu propria
Escola de dança.

Famosos artistas de Hollywood receberam
CENA DE "OS AMORES DE CARMEM", 1948
treinamento do
próprio Eduardo
Cansino, incluindo
James Cagney e
Jean Harlow.

Com a Grande
Depressão, os
negócios da familia
faliram.
Os Musicais já não
estavam na moda, e
ninguem mais tinha
tempo para aulas de
dança em um
periodo economico
tão dificil.
Mas quando um
sócio do sobrinho de
Cansino, que estava
dançando em um
musical quebrou a
perna, Volga sugeriu
que Rita fizesse o
papel.

A idéia de Volga
deu um grande plano
para Eduardo: fazer
parceria com a filha
no numero de
vaudeville que ele já
RITA HAYWORTH E GLENN FORD COMO CARMEN E JOSÉ
possuía, chamado "The Dancing Cansinos".

Como Rita não tinha idade suficiente para trabalhar nas
casas noturnas e bares da Califórnia, ela e seu pai
viajaram pela fronteira até a cidade de Tijuana no México,
um local turistico popular para os cidadãos de Los
Angeles no inicio dos anos de 1930.

Rita trabalhou em lugares como o Foreign Club e o Caliente Club.
Foi no "Caliente Club", em 1935, que Rita foi descoberta
pelo diretor da Fox Film Corporation, Winfield Sheehan.

Uma semana depois, Rita foi levada para Hollywood, para
fazer um teste na Fox. Impressionado com o seu
desempenho, Sheehan, assinou um contrato de seis meses
com Rita (Agora conhecida como Rita Cansino).

Durante seu periodo na Fox, Rita apareceu em cinco
filmes, nos quais seus papeis não foram nem importantes
nem memoraveis. Estreiou como coadjuvante em Sob o
Luar dos Pampas (Under the Pampas Moon, 1935), um faroeste
passado na Argentina, estrelado por Warner Baxter.

Foi escalada para vários outros papéis pequenos, nos quais se destacou
por seus dotes para a dança e por sua beleza.

Com o final de seu contrato de seis meses, o então Produtor Executivo
Darryl F. Zanuck não se interessou por ela e não renovou seu contrato.

Em 1937, Rita, já com 18 anos, casou-se com seu empresário, Edward
Judson, que tinha o dobro de sua idade.

Mesmo, ela tendo sido abandonada pela Fox, Judson conseguiu para ela vários papeis em filmes independentes, e finalmente conseguiu marcar
um teste com a Columbia Pictures, estúdio que tentava se firmar como
um dos grandes de Hollywood e, por isso, necessitava ardentemente de
estrelas importantes.

CENA DE "QUANDO OS DEUSES AMAM", 1947
O Chefão do estúdio, Harry Cohn,
logo assinou um contrato de longo
prazo.

Rita começou a fazer pequenos
papeis nos filmes da Columbia.

Cohn disse que a imagem de Rita era
muito mediterrânea, o que causou
que ela fizesse vários papéis
Hispânicos.

Rita passou por uma dolorosa
eletrólise para aumentar a testa e
acentuar o Pico de Viuva.

Quando estreiou na Columbia, ela
havia mudado a cor do seu cabelo,
"GILDA", 1946
de castanho para um tom de ruivo, e passara a se
chamar Rita Hayworth (Usando o nome de solteira
de sua mãe).

A Columbia, no entanto, parecia não saber o que
fazer com ela.
Rita continuou a aparecer em uma série infindável
de produções B, ora como protagonista, ora como
coadjuvante.

Em 1939, Cohn pressionou o diretor Howard
Hawks a usar Rita para um papel pequeno, mas
importante, em Paraíso Infernal (Only Angels Have
Wings), um grande sucesso de bilheteria estrelado
por Cary Grant e Jean Arthur, .

Cohn começou a ver Rita Hayworth, como sua
primeira estrela (o estúdio nunca teve oficialmente
grandes estrelas sob contrato, com exceção de
Jean Arthur, que estava tentando sair do seu
contrato com a Columbia).

No ano seguinte, Harry Cohn, começou a construir Rita
Hayworth, usando-a em filmes como Melodias do Meu
Coração (Music in My Heart), Protegida do Papai (The Lady
In Quenstion) e Anjos da Broadway (Angels Over
Broadway).

Mas sua sorte só começou realmente a mudar quando foi
emprestada à MGM para fazer o terceiro papel feminino de
Uma Mulher Original (Susan and God, 1940), de George
Cukor, drama estrelado por Joan Crawford e Fredric March.

No ano seguinte, novo empréstimo, agora para a Warner
Bros, onde foi o segundo nome feminino em Uma Loira com
Açúcar (The Strawberry Blonde, 1941), comédia de Raoul
Walsh, com James Cagney e Olivia de Havilland.
Um sucesso de
bilheteria, que deu
grande
popularidade para
Rita Hayworth,
que imediatamente
se tornou uma das
propriedades mais
quentes de
Hollywood.

A Warner ficou
tão impressionada
com ela, que
tentou comprar
seu contrato da
Columbia, mas
Harry Cohn se
recusou a liberá-la.

Ainda em 1941,
seu sucesso na
Warner Bros.
levou-a a ser
emprestada à Fox,
para interpretar
Doña Sol na
superprodução
Sangue e Areia
(Blood and
Sand), drama de Rouben Mamoulian, estrelado por
Tyrone Power e Linda Darnell.
Este filme lançou-a como o símbolo sexual por
excelência de toda aquela década.

Nos anos que se seguiram, Rita brilhou em musicais da
Columbia, como Ao Compasso do Amor (You'll Never
Get Rich, 1941), Bonita Como Nunca (You Were
Never Lovelier, 1942), ambos com Fred Astaire e
Modelos (Cover Girl, 1944), com Gene Kelly,
firmando-se como uma das maiores dançarinas das
telas e a maior estrela romântica dos anos 1940.

Porém, a chegada do sucesso profissional coincidiu
com a crise em seu casamento, que acabou em divórcio
em 1942. A fama de maior estrela da década e de uma
das mulheres mais desejadas e famosas do mundo
consolidou-se ao estrelar, no auge de sua beleza, o
clássico noir Gilda (Gilda, 1946), de Charles Vidor, ao
lado de Glenn Ford, com quem já atuara antes em
Protegida do Papai (The Lady in Question, 1940),
FAMOSA CENA DE STREAPTEASE EM "GILDA"
também de Vidor.
O marcante, ainda que
brevíssimo, striptease
de Rita (na verdade o
striptease é sugerido
pois ela tira apenas a
comprida luva de um
dos braços) e a
bofetada que ela
recebe de Ford,
ajudaram a
engrossar a enorme
bilheteria que o filme
recebeu em todo o
mundo.

Gilda, o filme mais
importante de sua
carreira, também
marcou o início de seu
lento declínio em
Hollywood.
Assim como, na frase
precisa da campanha
publicitária, "nunca
houve uma mulher
como Gilda", também
nunca mais Rita
conseguiu repetir esse
êxito, apesar de ter
continuado a trabalhar
em produções de
sucesso.

Com Orson Welles,
com quem se casara em 1943,
Rita estrelou A Dama de
Xangai (The Lady from
Shanghai, 1948).
O filme não agradou nem aos
fãs nem à crítica, em parte
porque Welles pediu-lhe que
cortasse o cabelo e o pintasse
de louro, além de matar sua
personagem no final.

No mesmo ano, Os Amores
de Carmen (The Loves of
Carmen), também de Charles
Vidor, reuniu-a novamente
com Glenn Ford.
A química funcionou outra vez
e o filme foi sucesso.

Em 1952, fez Uma Viúva em
Trinidad (Affair in Trinidad),
de Vincent Sherman, atuando
pela quarta vez ao lado de
Ford.

Seus dois filmes do ano
seguinte foram dois grandes
escândalos, pelo seus temas:
Salomé (Salome, 1953), de
William Dieterle, com Stewart
Granger, onde fez o
personagem bíblico que pediu
a execução de João Batista e
A Mulher de Satã (Miss
Sadie Thompson,
1953), de Curtis
Bernhardt, com Jose
Ferrer, em que Rita
interpreta uma
pecadora que seduz um
reverendo.

Seu último grande
sucesso foi Meus Dois
Carinhos (Pal Joey,
1957), de George
Sidney, com Rita
dividindo a cena com

Frank Sinatra e Kim
Novak, considerada a
nova rainha da
Columbia.
Na hora de decidir
quem encabeçaria o
elenco, Sinatra resolveu
a questão: "O direito de
ter o nome em primeiro
lugar pertence a Rita
Hayworth. Ela é a
Columbia Pictures e
sempre será".

Rita ainda faria vários
outros filmes, inclusive
na Europa, mas seus
dias de glória e sua
época já eram
coisa do passado.

Trabalhou pela
quinta vez com
Glenn Ford, em O
Dinheiro É a
Armadilha (The
Money Trap,
1966), de Burt
Kennedy, e
encerrou a carreira
com A Ira Divina
(The Wrath of
God, 1972),
também conhecido
como A Cólera
dos Deuses, ao
lado de Robert
Mitchum.

Coincidentemente,
este último é um
faroeste, como seu
primeiro trabalho,
e assim o círculo
se completa.

Digno de nota
também é que em
27 de maio de
1949, ela se casou
com o principe Ally Khan, o que faz de Rita
Hayworth, e não Grace Kelly como muitos
pensam, a primeira atriz de cinema a se tornar
uma princesa.

Mas Rita não foi feliz em seus casamentos, o
que a levou a declarar certa vez à imprensa que
a razão de seus infortúnios amorosos, segundo ela própria, era que
os homens se apaixonavam pela atriz e não pela
mulher:
"Eles se apaixonavam por Gilda, mas acordavam comigo".

Hoje em dia Rita Hayworth é lembrada como
umas das maiores dançarinas do cinema e um
grande mito das telas, nomeada pela American
Film Institute, como a 19ª das 50 maiores
lendas do cinema de todos os tempos.

Não era boa cantora no
entanto, por isso em
seus filmes era dublada
nas canções.

Faleceu aos 68 anos de
idade, de uma doença
degenerativa do
cérebro, sem sequer ter
a menor lembrança de
quem foi um dia e da
grande deusa que ela se
tornara nas telas.
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GILDA, 1946 
[COMO GILDA]
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SALOMÉ, 1953

[COMO SALOMÉ]

4 comentários:

  1. Oi, a foto da moça de cabelo alaranjado que você postou ao lado do texto sobre "A mulher de Satã" não é de Rita Hayworth! Não sei quem é ela, mas não é Rita Hayworth de jeito nenhum! Em todo caso, obrigada por postar essas fotos dela mais velha, eu ainda não tinha visto!

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  2. Adorei as fotos de Rita a eterna Gilda

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  3. Tb penso que a foto citada acima não é mesmo de Rita.Ela é inconfundivel,mesmo nas fotos em que aparece com mais idade,a beleza continua a mesma.

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  4. EU JA´COLOQEUI UMA NOTRA AQUI SOBRE ESSA FOTO, MAS SUMIU. PARECE REALMENTE QUE COMETI UM ERRO E NÃO É REALMENTE RITA HAYWORTH, MAS ALGUÉM COPIANDO SEU ESTILO, PERSONALIZANDO-A. CONTUFOI A FOTO NÃO FOII RETIRADA JUSTAMENTE PARA QUE OS COMENTÁRIOS A SEU RESPEITO NÃO PERCAM O SENTIDO, SE TIRAR A FOTO, TENHO QUE TIRAR TAMBÉM OS COMENTÁRIOS E AS PARTICIPAÇÕES. VALEU PELA VISITA E PELA COLABORAÇÃO.

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